O estudo realizou análise preliminar da implementação do ImPrEP em nove unidades de saúde pública de seis cidades peruanas, visando caracterizar/resolver problemas atuais e identificar possíveis problemas caso o Ministério da Saúde local decida continuar/expandir o programa após meados de 2020. Entrevistas semiestruturadas buscaram identificar as principais preocupações na implementação do programa. Também foram analisados dados de monitoramento da PrEP em todos os locais, como tempo de implementação e questões emergentes que afetam a qualidade do atendimento. 
 

 Para a implementação da ação, foram abordadas as lacunas básicas de infraestrutura em cada local, como equipamentos de laboratório, mobília, renovação de espaços. Uma vez iniciada, novos pontos de estrangulamento se tornaram visíveis: horários limitados para coleta de amostras de sangue, disponibilidade limitada ou imprevisível de médicos e longos períodos de espera. Atendimento clínico matutino, altamente inconveniente para mulheres trans e profissionais do sexo se mostraram comuns. Entre as conclusões do estudo, provedores e usuários de unidades de saúde públicas estão interessados na PrEP. No entanto, uma implantação bem planejada implica atualização nas condições gerais, gerando oportunidade de investir no fortalecimento da infraestrutura de saúde para oferecer serviços combinados de prevenção de HIV no Peru e países semelhantes.

 

Para conhecer o conteúdo desse pôster, acesse http://programme.ias2019.org/Abstract/Abstract/3048