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D. Diaz-Sosa, pesquisadora mexicana e umas das autoras do pôster

Fatores associados com risco percebido e risco real do HIV entre HSH brasileiros, peruanos e mexicanos

 Também oriundo da pesquisa on-line realizada em 2018 pelo ImPrEP junto a cerca de 20 mil gays e HSH dos três países do estudo, sobre disposição para uso da PrEP, barreiras, desafios, fatores de risco, entre outros temas, esse pôster foi conduzido pelo pesquisador principal do projeto ImPrEP no México, Hamid Vega. Cenário: populações com risco real de infecção por HIV (RRI) podem não relatar uma percepção de alto risco de HIV (PAR). Esta análise visou explorar esses dois fatores, ainda pouco compreendidos entre HSH do Brasil, México e Peru.

 Os HSH foram recrutados para responder à pesquisa online anunciada em aplicativos de redes sociais gays e mídias sociais, em 2018. A PAR foi estabelecida com a pergunta: Considerando suas práticas sexuais, na sua opinião, qual seria o seu risco de contrair o HIV nos próximos 12 meses? Já o RRI foi definido usando várias questões que compõem o Índice de Risco de HIV entre HSH dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. 

 Um total de 19.457 HSH foi incluído na análise, com idade mediana de 28 anos. A maioria dos entrevistados era brasileira e tinha ensino médio completo ou superior. Mais da metade tinha risco real de infecção, mas apenas 35% relataram percepção de alto risco. Após o ajuste por país, os fatores associados a RRI e PAR foram HSH não identificados como gays, relatando compensação antecipada de risco se usarem a PrEP, uso diário de aplicativos para sexo, sexo transacional e diagnóstico de IST nos seis meses anteriores. Baixa escolaridade foi associada apenas à percepção de alto risco, enquanto HSH jovens, consciência de PrEP e ter um parceiro estável foram associados apenas ao risco real.

 

Para conhecer o conteúdo desse pôster, acesse http://programme.ias2019.org/abstract/abstract/1793

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