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Estudo sobre cadeia de valor do cabotegravir

O estudo sobre a cadeia de valor do cabotegravir injetável de longa duração (PrEP injetável) teve como objetivo mapear/identificar atores, atividades, materiais e custos potenciais necessários a uma possível implementação como parte da oferta da profilaxia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil. A apresentação foi feita por Júlia Paranhos, doutora em Economia da Indústria da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. A análise focou, em especial, na assistência farmacêutica, onde pode haver maior variação de custos para a correta implementação do medicamento. Essa assistência inclui aquisição, armazenamento e distribuição descentralizada, e teve como referência os atuais procedimentos para a oferta da PrEP oral pelo SUS. 

 

O estudo foi elaborado a partir dos dados existentes sobre as populações-alvo a serem inicialmente atendidas (gays e outros homens que fazem sexo com homens e mulheres trans que tomem a medicação oral via SUS há pelo menos seis meses), de uma análise da infraestrutura dos serviços de atendimentos especializados e centros de referência e treinamento (onde serão aplicadas as injeções), além de levantamento de valores de aquisição (medicamentos, exames, testes etc.) e dispensação (transferência para estados e municípios).

 

O trabalho incluiu, também, o desenho do fluxograma necessário, indo desde o aconselhamento pré-teste, passando por testagens de HIV, realização de exames de sífilis, hepatites e carga viral (visando verificar a não soronconversão dos participantes durante o processo), até a escolha pela modalidade (oral ou injetável) por parte do usuário e as visitas de aplicação e acompanhamento. 

 

Nesse sentido, foram desenhados três cenários em termos de desembolso anual. O primeiro, de baixa demanda, atingiria cerca de 20 mil usuários a um custo estimado de R$ 15 milhões; o segundo, de média demanda, cerca de 26 mil usuários a um custo estimado de R$19 milhões; e o terceiro, de alta demanda, cerca de 30 mil usuários a um custo estimado de 21 milhões. Todos esses cenários não contam com o custo real de aquisição do medicamento, ainda em análise.

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