top of page
foto5.jpeg
logo branca_Prancheta 1.png

Visão geral do projeto

A primeira a se apresentar foi a pesquisadora principal do ImPrEP, Valdiléa Veloso, que traçou uma visão geral do projeto, destacando o principal objetivo do estudo: contribuir para a diminuição da incidência de HIV nas populações de gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH) e mulheres trans, no Brasil, Peru e México, por meio da oferta da profilaxia pré-exposição (PrEP) como um dos componentes da prevenção combinada. Em seguida, lembrou que o ImPrEP é considerado um projeto “guarda-chuva”, pois abriga diversos outros subestudos.

 

Dentre esses, o principal é o subestudo de demonstração. Valdiléa informou que o projeto, que contou com 14 sites no Brasil, seis no México e dez no Peru, teve como meta prioritária a oferta da PrEP oral diária no mesmo dia em que o participante comparecesse ao centro de saúde.

Em seguida, falou sobre a importância do desenvolvimento do website do ImPrEP, que compartilha notícias importantes sobre a profilaxia e conteúdos para o público LGBTQIA+, além de resenhas de artigos científicos sobre PrEP e HIV/aids, como, por exemplo, a disseminação do  conceito “indetectável = intransmissível” (I = I).

 

Valdiléa recordou a participação do ImPrEP em importantes congressos internacionais. Foram diversas apresentações e workshops realizados, desde 2019, em eventos como a Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (CROI), a Conferência sobre a Ciência do HIV (IAS) e o Congresso Europeu de Aids, mencionado, ainda, os inúmeros artigos publicados pelo estudo em revistas científicas de prestígio mundial.

 

A pesquisadora fez questão, também, de mencionar algumas ações de cidadania em que o ImPrEP, por focar em populações vulneráveis, participou. Um bom exemplo foi a parceria firmada com o Ônibus da Justiça Itinerante, no Rio de Janeiro, que, entre outros serviços, retifica nomes em certidões de nascimento de pessoas trans. No início do projeto, chegaram a ser feitas mais de 50 retificações mensais.


Valdiléa terminou a sua apresentação ressaltando o impacto da pandemia da Covid-19 nos trabalhos do ImPrEP, quando foi preciso que o projeto se reinventasse para que os trabalhos não fossem interrompidos. Foram popularizadas ferramentas como o autoteste do HIV e a telemedicina, além do uso incessante das redes sociais. Lembrou, ainda, que os educadores e as educadoras de pares, impossibilitados/as de estar na ruas, optaram por lives mensais em que debatiam temas importantes para a comunidade LGBTQIA+.

bottom of page