No simpósio promovido pela Organização Panamericana de Saúde, a pesquisadora principal do ImPrEP,Valdiléa Veloso, iniciou sua exposição com dados e estatísticas da epidemia de HIV na América Latina e ressaltando as cerca de 48 mil infecções ocorridas por ano. Em seguida, falou sobre a importância da Organização Mundial da Saúde em relação à PrEP e sobre o projeto ImPrEP, que se debruça sobre os desafios para a devida implementação da profilaxia em especial junto HSH e população trans no Brasil, Peru e México. 

 

 Seguiu apresentando resultados de pesquisa on-line realizada pelo ImPrEP, em 2018, com cerca de 20 mil HSH e população trans dos três países, acerca do conhecimento sobre PrEP, disposição para uso, barreiras e facilitadores, com destaque para 96% dos entrevistados HSH nunca terem feito uso da profilaxia – os dados relativos à população trans ainda estão em análise. Informou, também, sobre a realização de nova pesquisa on-line a ser feita com a população trans sobre atuação prolongada, implantes e autoteste para HIV. Além disso, Valdiléa destacou o estudo ImPrEP sobre autoteste com voluntários do projeto visando medir a eficácia da distribuição feita por eles junto a seus pares.

 

 Outros assuntos abordados pela pesquisadora ao longo da palestra foram: questões específicas ligadas a atendimento dos participantes do projeto ImPrEP e o monitoramento da PrEP pelo Sistema de Controle Logístico de Medicamentos do Ministério da Saúde (MS) brasileiro. O simpósio contou, ainda, com a coordenação de mesa da co-pesquisadora principal do ImPrEP Brasil, Beatriz Grinsztejn, e do diretor do MS, Gerson Pereira.

 

Para conhecer o conteúdo desse simpósio, acesse http://programme.ias2019.org/programme/session/56